terça-feira, 19 de julho de 2016

O  LADO  OCULTO  DE  ALEXANDRE, O GRANDE

   Olá a todos! Vou fazer nesse post uma análise sobre alguns detalhes pouco ou nada conhecidos pela maioria das pessoas a respeito de Alexandre, O Grande. A maioria desses detalhes flerta com a magia, o oculto e lendas. Eu acho interessante trazer esses detalhes para o conhecimento do pessoal que lê esse blog, já que é focado em assuntos ocultos e conspirações.
   Alexandre é um personagem que a grande maioria das pessoas conhece. Nascido em 356 a.C e falecido em 323 a.C foi rei, general, e conquistador que saiu da Grécia e criou um grande império englobando partes da Europa, Ásia e África, vindo a falecer jovem na Babilônia. Mas existe mais coisas a respeito dele que eu gostaria de expor. Aqui um belo mosaico encontrado em Pompéia representado ele:

   Segundo a tradição(oculta), Alexandre não era verdadeiramente filho de Felipe, era filho de um faraó chamado Nectanebo II que governou o Egito entre os anos de 360 a. C e 343 a. C. A tradição diz que Nectanebo era um mestre da magia que dominava os reinos vizinhos fazendo maquetes que imitavam os exércitos adversários e as destruindo(parecido com o vudu). Tudo ia bem pra ele, até que um dia, ao jogar algum tipo de método divinatório, ele percebeu que a maré do destino se voltaria contra ele e que seus adversários dominariam o Egito. Por isso raspou os cabelos(ao estilo dos sacerdotes) e fugiu para o a cidade de Pela, no norte da Grécia, montando sua lojinha e trabalhando como médico, curandeiro e mago. Aqui um busto representando Nectanebo II:
   Vamos falar um pouco sobre o casal que a maioria considera como sendo os "pais" de Alexandre: a rainha Olímpia, chamada de "Olímpia do Epiro" e o Rei Felipe II. Olímpia era uma "sacerdotisa" de alguma das muitas divindades cultuadas na antiguidade. Felipe conheceu ela num templo, enquanto ela ostentava duas enormes cobras pítons nas mãos. Aquilo impressionou Felipe que se casou com ela. Mas também era costume em alguns dos templos da antiguidade, acontecerem "orgias sagradas" envolvendo os que participavam do culto e sacerdotes/sacerdotisas. É provável que Olímpia não tenha abandonado esses costumes mesmo depois de casada, o que deixava Felipe furioso, um dos motivos das constantes brigas do casal. Felipe foi um brilhante general da Macedônia, região ao norte da Grécia. Após as terríveis guerras entre Atenas e Esparta, esses estados estavam esgotados, e Felipe guiou seu exército contra outras cidade/estado da Grécia, dominando praticamente a Grécia toda. Mas ele tinha seus defeitos também: após as vitórias militares, costumava comemorar com festas e bebedeiras. Âmbos sendo de personalidade forte, as brigas eram constantes. Aqui um busto representando Felipe:
   Uma representação de Olímpia em um medalhão:

   Certo dia, passou próximo a lojinha de Nectanebo Olímpia(provavelmente com seu cortejo). A beleza da mulher chamou a atenção de Nectanebo que a seduziu e engravidou(Felipe viu a barriga de Olímpia crescendo e pensou que ele mesmo fosse o pai). O próprio Nectanebo fez o parto, afinal ele era "médico" e até fez ela atrasar o nascimento da criança pra ele nascer na melhor hora possível de acordo com a formação astrológica mais favorável(médico e astrólgo). Alexandre iria se transformar em um personagem marcante na história da humanidade, por isso seu nascimento foi acompanhado de presságios, entre eles, dizem que uma águia pousou próximo ao lugar no momento de seu nascimento e essa águia passou a acompanhar o exército de Alexandre e também estava lá quando ele morreu em seu leito na Babilônia. Também dizem que um grupo de magos sabia que aquele menino que nascia marcaria a história, e acompanharam ele disfarçados de soldados de seu exército. Alexandre cresceu fascinado pelos mitos gregos, e quis viajar o mundo para saber se eles eram reais. Todos os oráculos que ele consultava diziam que ele morreria jovem, mas seu nome e fama seriam conhecidos no mundo todo. Alexandre gostava da fama, mas não queria morrer jovem, por isso foi atrás da "fonte da juventude". Em alguns romances da idade média chamados de "Pseudo-Calístenes" referindo-se ao historiador Calístenes sobrinho de Aristóteles, fala-se dessa busca de Alexandre pela imortalidade e narra sobre sua entrada em cavernas misteriosas e um tal "País das Trevas" cuja entrada ficava num lugar isolado nos pés de uma montanha, dentro de onde se andava por dias no escuro. Essa pode ser uma indicação de que os povos da antiguidade conheciam cidades subterrâneas. No fim dessas jornadas ele se encontrava com personagens estranhos que o faziam voltar sem ter conseguido achar a "fonte da juventude". Outro ponto pouco divulgado é que quando Alexandre quando lutou na  Índia, foi atacado por "disco voadores" que eram os "vimanas" mencionados nos Vedas(livros sagrados dos hindus) como os "carros dos deuses". Nas batalhas sangrentas na Índia onde quase foi derrotado, conheceu os temíveis elefantes usados pelos indianos nas guerras. Ele voltou para Macedônia por insistência de seus generais. A Babilônia era um conhecido lugar de divertimento para os gregos e, durante a festa, Alexandre se sentiu mal e ficou de cama onde dividiu seu império entre seus generais e morreu. As causas de sua morte são especuladas pelos historiadores, mas é provável que foram seus próprios generais que colocaram veneno em seu vinho, sabendo que ele jamais pararia até dominar o mundo todo e desejosos de usufruírem de paz e conforto que as pilhagens lhe proporcionavam. O general Ptolomeu ficou como governador do Egito e levou seu corpo pra lá, mumificado. Mas se era de fato o verdadeiro corpo de Alexandre não sabemos ao certo, pois os magos que o acompanhavam nas guerras estavam presentes no momento de sua morte, e inclusive aguardaram sua reencarnação no futuro.
   E não tardou muito, em 270 a. C nasceu Amílcar Barca, general de Cartago(norte da África) considerado a reencarnação de Alexandre e também secretamente acompanhado pelos magos. Amílcar, provavelmente devido ao conhecimento em sua vida anterior, incluiu o uso de elefantes no exército, e fez seus filhos jurarem odiar Roma. Um deles, Aníbal, levou o juramento muito a sério e guiou os terríveis elefantes através dos alpes até Roma(conferir meu post anterior de título "As Nações Inconquistáveis"). Amílcar desapareceu misteriosamente após a "Batalha de Panormo" onde os romanos conquistaram a Sicília. Dizem que ele desapareceu em algum lugar da Ásia. Nesse ponto, tomo a iniciativa de dizer que possivelmente Amílcar sumiu em algum lugar da Arábia, mas isso é só especulação da minha parte. Um texto escrito em língua siríaca do final do século VII d. C chamado "Apocalipse de Pseudo-Metódio" em referência a São Metódio, um bispo e mártir cristão de meados do ano 300 d. C., apresenta uma profecia dizendo que no "fim dos tempos" surgiria o "Anticristo", Gog e Magog invadiriam o mundo(escrevi sobre Gog e Magog em um post anterior) e surgiria um último imperador representado as forças do bem e defendendo o mundo grego e romano na batalha final contra as forças do mal. Alguns interpretam que esse último "imperador messiânico" seria o próprio Alexandre ressuscitado. Isso nos leva a outra lenda, a dos "imperadores adormecidos" que despertariam no "fim dos tempos". Podemos "encaixar" a ideia do desaparecimento misterioso de Amílcar com a lenda dos imperadores adormecidos porque ela diz que eles entraram em estado de dormência(embora fossem dados como mortos) e seus seguidores fizeram túmulos secretos pra guardarem o corpo. Entre esses imperadores estariam Carlos Magno, o rei Sebastião de Portugal e Gengis Khan. Sobre esse último, são relativamente mais conhecidos os relatos de que após sua suposta morte, seus seguidores mandaram artesão construírem um túmulo e depois mataram os artesão e muitos outros que encontraram pelo caminho para a localização do lugar ficar oculta e conhecida de apenas poucos. Amílcar, a reencarnação de Alexandre, poderia ter entrado em estado de dormência e ter sido sepultado em uma tumba secreta até o dia de despertar, se seguirmos a lógica e juntamos os pontos dessas lendas. Em meu livro chamado de "Análise Sobre Mitos e o Oculto", disponível para download no site www.clubedeautores.com.br eu analiso partes dessas lendas e falo um pouco sobre esses "imperadores adormecidos". 
   Bem, é isso que eu queria compartilhar com vocês a respeito do lado oculto de Alexandre, que, como eu disse, flerta com lendas pouco conhecidas. 

terça-feira, 12 de julho de 2016

AS  NAÇÕES  INCONQUISTÁVEIS

   Olá pessoal! Vou registrar nesse post uma série de acontecimentos que podem ser considerados "coincidência" por se parecerem, mas que talvez tenham uma explicação lógica, apesar de fantástica, é sobre certas nações que simplesmente não puderam ser conquistadas mesmo que exércitos poderosos tenham cercado elas, como se uma "força desconhecida" as protegesse. Vamos começar pela antiga Roma.
   Por volta do ano 300 a.C, a cidade/estado de Cartago no norte da África exercia grande influência na região do mediterrâneo. Porém, Roma também despontava como grande potência, e não tardou para que as duas nações se chocassem em uma longa guerra pela disputa da soberania na região, chamada de "Guerra Púnica". Em 270 a.C nasce em Cartago Amílcar Barca, grande general(considerado a reencarnação de Alexandre, O Grande, matéria pra outro post) que introduziu o uso de elefantes no exército cartaginês. Amílcar influenciou seu filho Aníbal a odiar Roma e fez ele jurar jamais se aliar aos romanos. Amílcar desapareceu misteriosamente na "Batalha de Panormo" quando os romanos tomaram a Sicília. Veja um busto representando Aníbal:


   Aníbal, fiel a promessa feita a seu pai, continuou a lutar contra Roma, e decidiu que atacar diretamente Roma daria melhor desfecho do que enfrentar os romanos pelo mundo afora.  Em 218 a. C  conduziu seu exército até Roma, atravessando os Alpes ao norte, inclusive com 37 elefantes:


   Após várias batalhas já em território Italiano, Aníbal e seu exército se retiraram em 203 a.C por ouvirem rumores de que o general romano Cipião atacaria Cartago. O mais estranho disso tudo é que, após ficar cerca de dez anos, vou repetir, dez anos! Na Itália, Aníbal não conseguiu entrar totalmente em Roma e dominar completamente a nação. O porque disso tem sido motivo de especulação de vários historiadores ao longo dos anos. Caso conseguisse, Aníbal teria mudado completamente o curso da história e Roma jamais se tornaria o império que foi.
   Outro general que mobilizou grandes exércitos e despertou o temor nos povos da Europa foi Napoleão Bonaparte(1769-1821). Após campanhas vitoriosas na Itália contra os austríacos, ele ganhou o cargo de "comandante do exército contra a Inglaterra" inimiga declarada da França. Em 1798 Napoleão foi até o noroeste da França no Canal da Mancha, estreito de mar entre a Inglaterra e França. Os governantes franceses esperavam que Napoleão liderasse um ataque contra a Inglaterra, mas ele observou bem e analisou que a Inglaterra tinha uma poderosa marinha muito mais bem treinada e com muitos mais navios que a França e desistiu afirmando que era "arriscado demais" e dizendo a seu secretário "que não queria arriscar a bela França num lance de dados". Por isso resolveu tomar o Egito, então sobre influência da Inglaterra. Mas o livro "Reich Oculto" do autor J.H. Brennan lançado aqui pela Madras editora, apresenta uma teoria do motivo pelo qual Napoleão não invadiu a Inglaterra. O livro menciona o ocultista Gerald Gardner que diz em seu livro "A Bruxaria Hoje" que as bruxas da Inglaterra fizeram feitiços incutiram na mente de Napoleão que ele não poderia atravessar o mar e atacar a Inglaterra. Até onde isso pode ser levado a sério? A hipótese de uma "força oculta" protegendo certas nações não deve ser descartada como parece apontar as evidências, e voltaremos a esse livro "Reich Oculto" mais adiante. 
   Napoleão resolveu levar a guerra até a Rússia que, junto com a Aústria, Prússia e Inglaterra ainda fomentavam picuinhas e disseminavam ódio contra a França na Europa. Ele mobilizou um grande exército com cerca de 500 mil homens, e muitas carroças levando suprimentos, incluindo 28 milhões de garrafas de vinho segundo o livro "Napoleão, Uma Vida" biografia de Napoleão do autor Vincent Cronin. No caminho para a Rússia, em 1812, na vila de Borodino a cerca de 150 km de Moscou aconteceu a "Batalha de Borodino" onde os Russos e seus aliados enfrentaram o exército de Napoleão. Napoleão venceu, apesar das baixas e continuou a marcha. Alguns dias depois, Napoleão chega em Moscou e se aloja em um palácio da cidade. Mas a cidade está estranha, a maioria dos habitantes foi embora por ordem do governador permanecendo na maioria estrangeiros, mendigos e criminosos. A noite incêndios aconteceram na cidade, mangueiras e bombas haviam sido removidas e o governador Rostopchin havia dado pólvora a mil prisioneiros para que incendiassem tudo. Napoleão aguardou duas semanas por mensagens de paz que não vieram. Então resolveu voltar pra França. Aqui uma representação dos incêndios de Moscou enquanto Napoleão e o exército se retiram:
   A retirada se mostrou uma opção mortal para a maioria dos homens que morreram devido ao rigor do inverno russo, esse sim um terrível inimigo que outro exército iria enfrentar anos mais tarde:
 
   Na Segunda Guerra Mundial, após vencer a França, Holanda e Bélgica, em 1940 a Alemanha estava preparando um plano de invasão da Inglaterra denominado "Operação Leão Marinho". Os equipamentos estavam sendo preparados e os homens do exército sendo treinados pra isso. Aqui foto de um tanque sendo preparado para essa operação:
   Mas a tal "Operação Leão Marinho" nunca saiu do papel. A razão disso seria a mesma que aparece no livro "Reich Oculto" onde Gerald Gardner afirma que as bruxas lançaram feitiços e incutiram na mente de Hitler que ele não poderia fazer isso. Ele menciona que "as bruxas me contaram que seus tataravós tentaram projetar a mesma ideia na mente de Boney(Napoleão)". Por isso os alemães se focaram na Rússia lançado a "Operação Barbarossa" o plano de invasão da Rússia iniciado em 1941. Mas novamente o inverno russo faz suas vítimas e, devido as temperaturas abaixo de zero os equipamentos alemães pararam de funcionar e muitos homens morreram a alguns quilômetros de Moscou, porém sem terem conseguido chegar lá:
     
   Qual explicação temos pra tudo isso? Esse é mais um dos curiosos "padrões" que o destino parece traçar e que a grande maioria dos homens simplesmente ignora, cometendo os mesmos erros que foram feitos no passado.

    

   

domingo, 3 de julho de 2016

GOG, MAGOG  E  O JUÍZO  FINAL

   Olá pessoal! Vou falar nesse post sobre os misteriosos Gog, Magog e o juízo final. Antes de mais nada, peço perdão pelos erros ortográficos dos outros posts, quando arrumo as matérias e fontes dou apenas uma revisada superficial e posto o mais rápido possível, esses erros acabam passando. Bem, vamos ao tema então.     
   Quem, ou o quê é Gog e Magog? Essa é uma pergunta interessante e nos leva a incluir Alexandre, O Grande na matéria. Encontramos referências a Gog e Magog em três fontes básicas: dois livros bíblicos e o Alcorão. Na Bíblia existe a citação do livro de Ezequiel capítulo 38 versículo 2 em diante:

   "Filho do homem, volta teus olhos contra Gog, da terra de Magog, príncipe soberano de Mosoc e de Tubal, e profere contra ele o seguinte oráculo: Eis o que diz o Senhor Javé: é contra ti que venho, Gog, príncipe soberano de Mosoc e de Tubal. Vou te fazer ir i vir. Vou armar tua goela de ganchos, vou preparar-te uma expedição com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos perfeitamente equipados, horda imensa, munida de escudos, de broquéis e de espadas. Ela terá por aliados a Pérsia, a Etiópia e a Líbia, equipados de escudos e capacetes.(...)"

   O que deduzimos desses versículos é que Gog da terra de Magog serão controlados por Deus("vou te fazer ir e vir") e que Deus vai preparar uma grande expedição contra eles ou a favor deles composto de aliados da Pérsia, Etiópia e Líbia e povos numerosos dos confins do norte. Mosoc e Tubal são terras situadas próximo ao Cáucaso. É possível fazer todo tipo de interpretação em relação a esse capítulo, e também o capítulo 39 de Ezequiel. O outro livro bíblico que fala de Gog e Magog é o Apocalipse capítulo 20 versículos 7 a 9:

   "Depois de se completarem mil anos, Satanás será solto da prisão. Sairá dela para as nações dos quatro cantos da terra (Gog e Magog) e reuni-las para o combate. Serão numerosas como a areia do mar."

   Aqui, novamente, fala-se de Gog e Magog como um exército numeroso que vem dos quatro cantos da terra no fim dos tempos, quando Satanás será solto. Muitos interpretam que Gog e Magog seriam a Rússia(dos confins do norte) marchando contra Israel no fim dos tempos. Pérsia, seria o atual Iran, atacando Israel do leste, Líbia do oeste e Etiópia do sul. Veja o mapa mostrando esses países atacando Israel "dos quatro cantos do mundo":
   A declarada hostilidade do governo do Iran contra Israel e a imprevisibilidade da política (e exército) russa atuais tem servido de base para muitos intérpretes acreditarem que é assim que será a "Terceira Guerra Mundial", com Rússia e Iran atacando Israel. Mas o Alcorão nos apresenta uma versão própria sobre o que é Gog e Magog( chamados de Yajuj e Majuj no Alcorão) no capítulo 18(um capítulo notável por conter várias histórias sobrenaturais) versículos 86 a 99:

   "E interrogar-te-ão sobre Alexandre Magno, o Bicornudo. Dize: contar-vos-emos algo de seus feitos. Nós consolidamos, de fato, seu poder na terra e abrimos-lhe todos os caminhos.(...) Até que, chegando entre as duas represas, encontrou atrás delas um povo que mal compreendia qualquer palavra. Disseram-lhe: Ó Bicornudo, Yajuj e Majuj corrompem a terra. Se te pagarmos um tributo, levantarás uma barreira que nos separe deles? Respondeu: (...) Ajudai-me, contudo, com vosso vigor, e levantarei uma barreira entre vós e eles. Trazei-me blocos de ferro. Depois, quando tinha enchido o espaço entre as duas montanhas, disse: Soprai! Produzindo o fogo, disse Alexandre: Trazei-me cobre fundido para que o derrame em cima deste ferro. E Yajuj e Majuj não puderam nem escalar a barreira nem a perfurar.(...) Naquele dia, deixá-los-emos insurgirem-se uns contra os outros. Depois soará a trombeta, e serão todos reunidos."

   Por esses versículos do Alcorão entendemos que: Alexandre(apelidado de Bicornudo) vai até um lugar entre duas represas e lá encontra um povo estrangeiro(que mal compreendia uma palavra) que afirma que Yajuj e Majuj corrompem a terra(maneira como o Alcorão se refere aqueles que são maus e espalham perversão pelo mundo) e pedem a Alexandre que erga uma barreira para manter Yajuj e Majuj isolados. Alexandre pede que se coloque blocos de ferro entre essa duas represas e se derrame cobre fundido sobre os blocos de ferro para fazer a barreira. Segundo Zecharia Sitchin em seus livros, Alexandre foi apelidado de Bicornudo, em árabe "zul karnain" porque quando chegou ao Egito foi considerado filho de "Zeus-Amon" e Amon é o deus egípcio cujo emblema é um carneiro, por isso Alexandre passou a usar uma tiara com dois chifres de carneiro. Mandou até mesmo cunhar moedas de prata com sua efígie ostentando dois chifres, veja:
   Segundo um texto de Iman Ibn Kathir, ele afirma que Maomé disse: "Todo dia, o povo de Gog e Magog está tentando cavar uma saída através da barreira(as montanhas do Cáucaso) Quando eles começam a ver a luz do sol através dela, quem está no comando diz: Volte, você pode continuar a escavação amanhã. E quando voltam no dia seguinte a barreira é mais forte do que antes. Isso continua até que Deus deseje enviá-los a frente para cumprir seus planos." Havia de fato um portão construído pelos persas entre duas montanhas na atual Teerã, no lado oeste do mar Cáspio, ao extremo sul das montanhas do Cáucaso que os antigos romanos chamavam de "Caucasiae Portae" ou "Albaniae Portae", mas essa não seria a verdadeira "Barreira de Alexandre", essa foi feita pelos persas. Veja uma representação ao estilo de desenho da arte persa mostrando os "Gog e Magog" e a muralha de Alexandre:
   Nessa ilustração os "Gog e Magog" são retratados com aparências semelhantes a demônios, mas de fato é possível especular muito sobre a aparência desses seres. Aqui uma representação deles na Arcada Real de uma igreja em Melborne, Austrália:
   Alguns interpretaram Gog e Magog como sendo os citas, povo bárbaro que viveu nessa região do Cáucaso na antiguidade. O monge Druthmar da Aquitânia cogita que Gog e Magog sejam o povo khazar(sobre o qual falamos no post sobre o planeta Maldek), que foi cercado e posto em quarentena por Alexandre. 
   Como o leitor pode perceber, lendas e interpretações é o que não faltam a respeito de Gog e Magog, mas, no geral, essas lendas dizem que eles romperão a barreira de Alexandre e atacarão os humanos no dia do "Juízo Final". Seria possível desenvolver inumeráveis posts sobre isso. Mas, em relação ao "Juízo Final", em que cristãos, muçulmanos, e vários povos e culturas da Terra acreditam eu posso deixar a minha opinião, baseado no que aconteceu nas antigas civilizações de Lemúria e Atlântida. E minha opinião é que: NÃO EXISTE JUÍZO FINAL. Pelo menos não do jeito que se imagina. Digo isso porque a tradição não mostra nenhuma intervenção "direta" de Deus sobre a destruição de povos inteiros no passado. O que acontece é uma decadência moral dos povos, e, em seguida, uma catástrofe natural destruidora. Foi assim com Lemúria e foi assim com Atlântida. Pode decepcionar os cristãos atuais que, baseados em várias referências nos Evangelhos e no livro do Apocalipse acreditam em anjos tocando "trombetas finais" e um "fim do mundo". Mas não é isso que as evidências apontam. Não descarto que as coisas possam vir a acontecer dessa forma, na realidade em que vivemos, todas as possibilidades estão em aberto, existem muitos "mundos paralelos" todos reais, e de fato nossa atual civilização atingiu um nível de depravação ética e moral muito semelhantes as antigas cidades de Sodoma e Gomorra, mas do meu ponto de vista, ainda existem muitas profecias a se cumprirem, muita coisa pra acontecer, inclusive um possível retorno de Alexandre, junto com vários outros personagens da denominada "lenda dos reis/imperadores adormecidos" que se acreditam que despertarão(matéria para outro post).
   Eu tentei apresentar aqui o que encontrei sobre Gog e Magog, e nem expus todas as teorias porque elas são muitas, e os leitores podem encontrar inúmeras referências pela internet afora, recomendo aos interessados que pesquisem sobre o tema se se interessarem.