Olá pessoal! Vou registrar nesse post uma série de acontecimentos que podem ser considerados "coincidência" por se parecerem, mas que talvez tenham uma explicação lógica, apesar de fantástica, é sobre certas nações que simplesmente não puderam ser conquistadas mesmo que exércitos poderosos tenham cercado elas, como se uma "força desconhecida" as protegesse. Vamos começar pela antiga Roma.
Por volta do ano 300 a.C, a cidade/estado de Cartago no norte da África exercia grande influência na região do mediterrâneo. Porém, Roma também despontava como grande potência, e não tardou para que as duas nações se chocassem em uma longa guerra pela disputa da soberania na região, chamada de "Guerra Púnica". Em 270 a.C nasce em Cartago Amílcar Barca, grande general(considerado a reencarnação de Alexandre, O Grande, matéria pra outro post) que introduziu o uso de elefantes no exército cartaginês. Amílcar influenciou seu filho Aníbal a odiar Roma e fez ele jurar jamais se aliar aos romanos. Amílcar desapareceu misteriosamente na "Batalha de Panormo" quando os romanos tomaram a Sicília. Veja um busto representando Aníbal:
Aníbal, fiel a promessa feita a seu pai, continuou a lutar contra Roma, e decidiu que atacar diretamente Roma daria melhor desfecho do que enfrentar os romanos pelo mundo afora. Em 218 a. C conduziu seu exército até Roma, atravessando os Alpes ao norte, inclusive com 37 elefantes:
Após várias batalhas já em território Italiano, Aníbal e seu exército se retiraram em 203 a.C por ouvirem rumores de que o general romano Cipião atacaria Cartago. O mais estranho disso tudo é que, após ficar cerca de dez anos, vou repetir, dez anos! Na Itália, Aníbal não conseguiu entrar totalmente em Roma e dominar completamente a nação. O porque disso tem sido motivo de especulação de vários historiadores ao longo dos anos. Caso conseguisse, Aníbal teria mudado completamente o curso da história e Roma jamais se tornaria o império que foi.
Outro general que mobilizou grandes exércitos e despertou o temor nos povos da Europa foi Napoleão Bonaparte(1769-1821). Após campanhas vitoriosas na Itália contra os austríacos, ele ganhou o cargo de "comandante do exército contra a Inglaterra" inimiga declarada da França. Em 1798 Napoleão foi até o noroeste da França no Canal da Mancha, estreito de mar entre a Inglaterra e França. Os governantes franceses esperavam que Napoleão liderasse um ataque contra a Inglaterra, mas ele observou bem e analisou que a Inglaterra tinha uma poderosa marinha muito mais bem treinada e com muitos mais navios que a França e desistiu afirmando que era "arriscado demais" e dizendo a seu secretário "que não queria arriscar a bela França num lance de dados". Por isso resolveu tomar o Egito, então sobre influência da Inglaterra. Mas o livro "Reich Oculto" do autor J.H. Brennan lançado aqui pela Madras editora, apresenta uma teoria do motivo pelo qual Napoleão não invadiu a Inglaterra. O livro menciona o ocultista Gerald Gardner que diz em seu livro "A Bruxaria Hoje" que as bruxas da Inglaterra fizeram feitiços incutiram na mente de Napoleão que ele não poderia atravessar o mar e atacar a Inglaterra. Até onde isso pode ser levado a sério? A hipótese de uma "força oculta" protegendo certas nações não deve ser descartada como parece apontar as evidências, e voltaremos a esse livro "Reich Oculto" mais adiante.
Napoleão resolveu levar a guerra até a Rússia que, junto com a Aústria, Prússia e Inglaterra ainda fomentavam picuinhas e disseminavam ódio contra a França na Europa. Ele mobilizou um grande exército com cerca de 500 mil homens, e muitas carroças levando suprimentos, incluindo 28 milhões de garrafas de vinho segundo o livro "Napoleão, Uma Vida" biografia de Napoleão do autor Vincent Cronin. No caminho para a Rússia, em 1812, na vila de Borodino a cerca de 150 km de Moscou aconteceu a "Batalha de Borodino" onde os Russos e seus aliados enfrentaram o exército de Napoleão. Napoleão venceu, apesar das baixas e continuou a marcha. Alguns dias depois, Napoleão chega em Moscou e se aloja em um palácio da cidade. Mas a cidade está estranha, a maioria dos habitantes foi embora por ordem do governador permanecendo na maioria estrangeiros, mendigos e criminosos. A noite incêndios aconteceram na cidade, mangueiras e bombas haviam sido removidas e o governador Rostopchin havia dado pólvora a mil prisioneiros para que incendiassem tudo. Napoleão aguardou duas semanas por mensagens de paz que não vieram. Então resolveu voltar pra França. Aqui uma representação dos incêndios de Moscou enquanto Napoleão e o exército se retiram:
A retirada se mostrou uma opção mortal para a maioria dos homens que morreram devido ao rigor do inverno russo, esse sim um terrível inimigo que outro exército iria enfrentar anos mais tarde:
Na Segunda Guerra Mundial, após vencer a França, Holanda e Bélgica, em 1940 a Alemanha estava preparando um plano de invasão da Inglaterra denominado "Operação Leão Marinho". Os equipamentos estavam sendo preparados e os homens do exército sendo treinados pra isso. Aqui foto de um tanque sendo preparado para essa operação:
Mas a tal "Operação Leão Marinho" nunca saiu do papel. A razão disso seria a mesma que aparece no livro "Reich Oculto" onde Gerald Gardner afirma que as bruxas lançaram feitiços e incutiram na mente de Hitler que ele não poderia fazer isso. Ele menciona que "as bruxas me contaram que seus tataravós tentaram projetar a mesma ideia na mente de Boney(Napoleão)". Por isso os alemães se focaram na Rússia lançado a "Operação Barbarossa" o plano de invasão da Rússia iniciado em 1941. Mas novamente o inverno russo faz suas vítimas e, devido as temperaturas abaixo de zero os equipamentos alemães pararam de funcionar e muitos homens morreram a alguns quilômetros de Moscou, porém sem terem conseguido chegar lá:
Qual explicação temos pra tudo isso? Esse é mais um dos curiosos "padrões" que o destino parece traçar e que a grande maioria dos homens simplesmente ignora, cometendo os mesmos erros que foram feitos no passado.
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